A nicotina é conhecida como uma substância ativa do tabaco. Enquanto fármaco sua aplicação é no auxílio do tratamento da suspensão do cigarro quando a mesma é utilizada na forma de gomas de mascar e adesivos. A nicotina é estimulante do Sistema Nervoso Central (SNC).
Quando associada ao alcatrão e ao monóxido de carbono (químicas adicionadas ao cigarro). A nicotina tem o seu poder de ação potencializada e representa fator de risco para as pessoas que têm problemas cardíacos e/ou pulmonares, alguns tipos de tumores e tantas outras doenças que são agravadas pelo uso contínuo do cigarro.
Uma das maiores dificuldades encontradas na extinção do comportamento de fumar, encontra-se justamente na ruptura abrupta que muitas pessoas se submetem (sem ajuda profissional) entre o hábito (fumar é um ritual de trejeitos e comportamentos) e a rotina (o cigarro se enquadra dentro do contexto diário da pessoa).
A suspensão abrupta, está associada aos casos de recaída e de insucesso na luta contra o cigarro, uma vez que há uma dependência que além de física se estende para a psíquica. Pois é comum que os fumantes lembrem com mais frequencia do cigarro nas pequenas pausas para descansar, antes ou depois do café, ou o acedam simplesmente para relaxar- nos momentos em que há maior ansiedade e estresse.
Romper com tais hábitos e comportamentos é que será, em boa parte, decisivo para o sucesso do tratamento. A maneira mais rápida, eficiente e que produz baixo índice de recaída, é a associação entre psicoterapia acrescido do tratamento farmacológico.
As gomas de mascar, os adesivos para colar na pele têm nicotina e mostram-se eficazes para reduzir os sintomas da retirada abrupta do cigarro: insônia, dificuldades de concentração, dor de cabeça, irritação e ansiedade. Por tais motivos é que a dependência física/psíquica desenvolvida pela nicotina é considerada grave e se instala rapidamente tornando a sua retirada tão complicada, dolorosa e com impactos diversos sobre a saúde global do indivíduo.
Se você está tentando parar de fumar saiba que a caminhada não será fácil. A prática clínica nos mostra que tal processo quando encarado sozinho tende a ser causador de ansiedade, contribui para o aumento da baixa estima por si mesmo e desperta sensações de incapacidade de gerenciar a própria vida. Uma vez que as pessoas tendem a se sentir "controladas pelo cigarro."
Só você pode romper
com este ciclo vicioso entre a culpa por fumar e o desejo de parar.
Busque ajuda de um profissional da área médica, procure por ajuda
psicológica e se dê uma chance para desta vez trilhar o caminho mais
assertivo na luta contra o tabagismo. Você não está sozinho(a) nesta
luta, há várias políticas públicas em prol da sua causa. Esteja
preparado para vencer e retomar as rédias da sua vida, sucesso na sua
caminhada.
Por Dani Souza
Espaço Documentário-
Tabagismo (2012)
Oi Dani, vou indicar esta postagem para muitos amigos que estão nesta dependência, quem sabe, pode ser útil para aqueles que estejam com a boa vontade de se livrar deste vício. Parabéns querida, beijos.
ResponderExcluirOi Maria,
ExcluirSeja bem-vinda querida!
Indique sim. Peça a pessoa para deixar um comentário caso gere dúvida. Sabe, conheço de perto o vício à nicotina e se "livrar" dela sozinho(a) é um dos erros que quem se determina a parar de fumar comete.
A luta é muito desigual porque há momentos do dia em que parece que o próprio corpo "pede" um cigarro. Mas com a ajuda correta, força de vontade e disciplina tudo tende a dar muito certo. Apareça mais vezes, beijão!