16 outubro, 2012

Onicofagia- Um hábito compulsivo!

Em linhas gerais e para facilitar o entendimento, a onicofagia se enquadra dentro de um subtipo do Transtorno Obsessivo-Compulsivo. Seu curso mascara vários estados emocionais, sua origem é desconhecida. 

Porém, na prática clínica, observa-se tal comportamento acompanhando quadros de ansiedade, baixa auto-estima, estresse, síndrome de burnout, etc. 

Vale ressaltar que "roer" as unhas não é condição primeira para traçar nenhum diagnóstico, é apenas um indício, um sinalizador de que há algo desencadeando e mantendo um quadro ansiogênico no atual momento de vida do indivíduo. 

Tal hábito poderá impactar negativamente em situações como relacionamentos interpessoais em ambientes de trabalho, na auto-estima como citada anteriormente e que faz com que o indivíduo desenvolva estratégias comportamentais a fim de esconder o fato, como: manter as mãos constantemente dentro dos bolsos, sentar sobre as mesmas, manter os braços cruzados com as pontas dos dedos voltadas para dentro, dentre outros.

A Psicoterapia poderá ser útil na detecção do comportamento mantenedor do hábito de roer as unhas e na busca de uma reversão de hábito, na tentativa de substituir o ato de roer por outro hábito mais assertivo. Há casos em que a ansiedade encontra-se tão "arraigada" no comportamento global do indivíduo que estratégias como mascar chicletes quando sentir o impulso de levar  a mão à boca é de extrema utilidade para romper com o comportamento automático de roer as unhas. 

Há indicações de manter as unhas bem lixadas para aparar possíveis "cantos de unha" que se tornam irresistíveis para quem não exita em puxá-las, e de repente, foi-se cantinho, unha, cutícula e abre-se uma canal para infecções e hipersensibilidade local ao toque com produtos químicos, água e no contato direto com objetos. Indica-se fazer as unhas e utilizar bases fortalecedoras que contenham substâncias inibidoras devido ao gosto ruim.

Na grande maioria dos casos observa-se uma remissão espontânea do hábito de roer as unhas quando o indivíduo atinge 18 anos de idade, se tal comportamento foi adquirido desde a infância. Porém, se não foi observado tal critério, tal comportamento poderá se estender na vida adulta podendo causar sofrimento psíquico na pessoa que tende a interpretar tal comportamento como algo que não poderá ser mudado devido às várias tentativas frustradas experimentadas ao longo da vida.

 Condição que poderá ter reforçado no mesmo a sua incapacidade e impotência diante de tal comportamento. Você quer se libertar da onicofagia e não consegue ou já seguiu todas as indicações acima? Busque ajuda de um Psicólogo para te ajudar a entender o que está por trás do hábito de "atacar as unhas" e volte  a se sentir seguro, feliz e capaz de gerenciar a sua vida, sem medo, sem vergonha, sem precisar esconder as mãos.

 Por Dani Souza

2 comentários:

  1. Obrigada pelo carinho,ja curti e estou seguindo, se possivel siga o meu blog http://culinariadaro.blogspot.com.br/ e curta a minha fanpage no face http://www.facebook.com/avidaeumadelicia?fref=ts
    caso precise de ajuda para compartilhar alguma noticia estou a disposição, um abraço
    Rozana Escobar
    culinariadaro@gmail.com

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Obrigada Rozana,

      Conte comigo no que precisar também. Basta fazer um contato. Abraços!

      Excluir